quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Uma explicação

o nosso blog não foi um trabalho de escola porque nós tomamos essa iniciativa antes de saber de qualquer trabalho, este blog é um blog de pesquisas confiável, essa foi a nossa idéia ainda estamos trabalhando em outro blog daqui a pouco nós iremos comentar sobre ele

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Exposição veste monumentos com coletes salva-vidas

Sobrevivência é o nome da exposição a céu aberto que vai tomar conta da capital nos próximos dois meses, mas nenhuma obra de arte vai ser trazida para a cidade.
O que as pessoas vão ver são os monumentos que estão aí todos os dias, só que com uma grande diferença: eles estarão com coletes salva-vidas. A idéia é do artista Eduardo Srur.
Eduardo Srur resolveu colocar colete salva-vidas em diversos personagens da história de São Paulo, mas este não é o primeiro trabalho do artista na capital.
Em 2006, o artista espalhou caiaques pelo Rio Pinheiros. Eduardo Srur mora ali perto e quis chamar a atenção para a poluição.
Em março desse ano, outra instalação num rio, agora o Tietê. Vinte garrafas pet gigantes foram colocadas nas margens, entre as pontes do limão e casa verde. Cada uma tinha dez metros de comprimento. Era a representação de toda a sujeira que vai parar no rio.
“A idéia é fazer o público, a população da cidade, ter um novo olhar para o patrimônio histórico da cidade de São Paulo, eu quero fazer uma reativação visual destes monumentos e fazer com que as pessoas olhem a cidade de uma forma diferente. São 16 monumentos em São Paulo, todas as regiões, na Avenida Paulista, Santo Amaro, Praça Princesa Isabel, na USP, centro Histórico. É uma aventura, uma operação de guerra. Ali a gente está com a equipe de montagem para entregar hoje oito coletes no Ipiranga. Isso vai até 14 de dezembro”, afirma Eduardo Srur, artista plástico.
Fonte: Rede Globo de televisão, SPTV 1ª edição

O Protocolo de Kioto

O desenvolvimento industrial e urbano vem causando, em todo o mundo, um aumento crescente da emissão de poluentes na atmosfera. A presença dessas substâncias no ar e a deposição no solo, nos vegetais e nos diversos materiais são responsáveis por inúmeras doenças, pela redução da produção agrícola, pelos danos às florestas, pelo desgaste de construções e obras de arte, entre outros. De uma forma geral, isso origina desequilíbrio nos ecossistemas.
Há muito tempo, o ser humano reconhece a poluição como a principal causa de destruição ambiental. Porem, a poluição do ar gera um problema a mais, pois correntes de ar podem levar os poluentes por muitos quilômetros e não respeitam as fronteiras.
Se você perceber, a fumaça que sai de uma chaminé normalmente se inclina, porque o ar ao redor da chaminé está em movimento. Uma parte dessa poluição gerada pela chaminé pode pemanecer no ar durante uma semana ou mais, antes de se voltar para o solo (misturada com a chuva). É tempo suficiente para se espalhar por muitos lugares. Cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes são levados pelo ar, a cada ano, dos EUA para o Canadá. Da mesma forma, a poluição gerada por uma termelétrica no Rio grande do Sul pode provocar efeitos indesejados no Uruguai.
Pensando assim, a ONU propôs em 1997 um acordo internacional que estabelece metas de redução de gases poluentes para os países industrializados. Como esse acordo foi proposto na cidade de Kioto, no Japão ficou conhecido como o Protocolo de Kioto.
Países industrializados se comprometeral a reduzir, até 2012, as suas emissões de dióxido de carbono (gás carbônico) a níveis pelo menos 5% menores do que os que vigoravam em 1990. O protocolo só ajuda a reduzir o problema, porque, para evitar as piores consequências das mudanças climáticas, seria preciso uma redução de 60% das emissões.

O Protocolo de Kioto

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Reciclagem


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O símbolo internacional da reciclagem.
A reciclagem é termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o
papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de
reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já

beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.

[editar] Cores

Ilustração de um cesto contendo o símbolo da reciclagem.
No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:
[1]
Azul: papel/papelão
Vermelho: plástico
Verde: vidro
Amarelo: metal
Preto:madeira
Laranja: resíduos perigosos
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo: resíduos radioativos
Marrom: resíduos orgânicos
Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não sendo passível de separação.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de voltar ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
A palavra reciclagem difundiu-se na
mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de lixo e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o
papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do
alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.

Vantagens da reciclagem

Cestos de reciclagem de lixo
Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social.
No
meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de lixo a produção de novos materiais, como por exemplo o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos.
No aspecto econômico a reciclagem contribui para a utilização mais racional dos
recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de re-aproveitamento.
No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor
qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.
No
Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis, latas de alumínio e outros materiais recicláveis deitados para o lixo. Também trabalham na colecta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população.

Catadores de recicláveis em lixão(foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos
educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento.
O manuseio de lixo deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças.
No
Brasil, a cidade que mais recicla seu lixo é Curitiba: atualmente, 20% de todo o lixo produzido - cerca de 450 toneladas por dia - são reciclados na capital paranaense[2].
Reciclagem de aço
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A reciclagem de aço é o reaproveitamento do aço utilizado em objetos que já não estão funcionando para produzir novos objectos.
O aço é utilizado em diversos materiais, desde
latas até carros. Sua reciclagem é tão antiga quanto a própria história de sua utilização. O aço pode ser reciclado infinitas vezes, com custos menores e menos dispêndio de energia do que na sua criação inicial.
Ele pode ser separado de outros resíduos por diversos processos químico-industriais e voltar a ser utilizado sem perder suas características iniciais.
A lata de aço é uma das embalagens mais utilizadas em todo mundo para acondicionar alimentos e produtos diversos. A embalagem pode ser
biodegradada pelo próprio ambiente, através do processo de ferrugem, num prazo médio de três anos. Porém o aço, se aproveitado, pode gerar economias e menos agressão ao meio ambiente.
Estudos dizem que a cada 75 latas de aço recicladas, uma árvore é salva, pois, do contrário,
viraria carvão vegetal.
O aço também é muito utilizado na
construção civil para sustentar estruturas de concreto. A reciclagem de entulho da construção civil também é bastante importante.
Reciclagem de alumínio
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A reciclagem de alumínio é o processo pelo qual o alumínio pode ser reutilizado em determinados produtos, após ter sido inicialmente produzido. O processo resume-se no derretimento do metal, o que é muito menos dispendioso e consome muito menos energia do que produzir o alumínio através da mineração de bauxita. A mineração e o refino deste requerem enormes gastos de eletricidade, enquanto que a reciclagem requer apenas 5% da energia para produzi-lo. Por isto, a reciclagem tornou-se uma atividade importante para esta indústria.
O alumínio pode ser reciclado tanto a partir de
sucatas geradas por produtos de vida útil esgotada, como de sobras do processo produtivo. O alumínio reciclado pode ser obtido a partir de esquadrias de janelas, componentes automotivos, eletrodomésticos, latas de bebidas, entre outros. A reciclagem não danifica a estrutura do metal, que pode ainda ser reciclado infinitamente e reutilizado na produção de qualquer produto com o mesmo nível de qualidade de um alumínio recém produzido por mineração.
Pelo seu valor de mercado, a sucata de alumínio permite a geração de renda para milhares de famílias brasileiras envolvidas da coleta à transformação final da sucata.
Desta forma, a reciclagem do alumínio gera benefícios para o país e o meio ambiente, além de ser menos custoso de obter do que através da sua produção por mineração.
Os produtos de
alumínio podem ser reconhecidos pelos símbolos
O alumínio líquido (700°C), demora até duas horas e meia para atingir o estado sólido, dependendo do volume de metal assim como temperatúra ambiente, local de armazenagem, etc.
Grande parte do comércio de alumínio no Brasil é feito na forma líquida, o metal é transportado á 750 ºC em recipientes especiais chamados "panelas refratárias", nestes recipientes a perda de calor é muito pequena, aproximadamente 10 ºC por hora.
Um quilo de alumínio reciclado, evita a extração de cinco quilos de
bauxita.
O ciclo médio de vida de uma lata de alumínio é de 30 dias, desde sua colocação na prateleira do supermercado, até seu retorno reciclada.
A reciclagem de uma única
lata de alumínio, pode economizar a energia necessária para manter um televisor ligado durante 3 horas ou uma lâmpada de 100 watts por 20 horas.
Reciclagem de papel
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A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papel reciclado.
Há duas grandes fontes de papel a se reciclar: as aparas pré-consumo (recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor) e as aparas pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de ruas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição, e tem a cor creme.
A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado corporativo. O papel reciclado tem um apelo ecológico, o que faz com que alcance um preço até maior que o material virgem. No
Brasil, os papéis reciclados chegavam a custar 40% a mais que o papel virgem em 2001. Em 2004, os preços estavam quase equivalentes, e o material reciclado custava de 3% a 5% a mais. A redução dos preços foi possibilitada por ganhos de escala, e pela diminuição da margem média de lucro.
Na
Europa, o papel reciclado em escala industrial chega a custar mais barato que o virgem, graças à eficiência na coleta seletiva e ao acesso mais difícil à celulose, comparado ao do Brasil.
Em média um
quilo equivale a 74 latas.
Reciclagem de plástico
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Embalagens plásticas depositadas em aterro sanitário.(foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
A reciclagem de plástico consiste no processo de reciclagem artefatos fabricados a partir de resinas (
polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo.
Etapas
Reciclagem primária ou pré-consumo
É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com caraterísticas de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens.
Reciclagem secundária ou pós-consumo
É a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa separação, para poderem ser aproveitados.
Reciclagem terciária
É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise,quimólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.
Separação
Os diferentes tipos de plásticos são separados antes de serem reciclados. Esse processo é feito através das densidades destes.
Polipropileno 0,90 – 0,915
Polietileno de Baixa Densidade 0,910 - 0,930
Polietileno de Alta Densidade 0,940 - 0,960
Nylon 1,13 – 1,15
Acrílico 1,17 – 1,20
Poli (cloreto de vinila) 1,220 - 1,300
Poli (tereflalato de etileno) 1,220 - 1,400
Reciclagem de embalagens longa vida
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Diversas camadas de uma embalagem longa vida
Hidrapulper com embalagens longa vida
Hidrapulper com plástico e alumínio
Injeção de peças plásticas
Fabricação de telhas recicladas com plástico e alumínio
Fabricação de telhas recicladas com plástico e alumínio
Parafina obtida com processo de reciclagem a plasma
Lingote de alumínio obtido com processo de reciclagem a plasma
A reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva os materiais componentes deste tipo de embalagem.
O processo de reciclagem consiste de duas etapas independentes e sucessivas. A primeira delas é a reciclagem do papel e a seguinte a reciclagem do composto de polietileno e alumínio. O papel reciclado pode ser utilizado por exemplo para a produção de papelão ondulado, caixas, papel para tubetes. O composto de polietileno e alumínio pode ser utilizado para a fabricação de peças plásticas, placas, telhas ou, através da sua completa separação via processo a plasma, para a produção de parafina e alumínio metálico.

Parafina obtida com processo de reciclagem a plasma

Lingote de alumínio obtido com processo de reciclagem a plasma
A reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva os materiais componentes deste tipo de embalagem.
O processo de
reciclagem consiste de duas etapas independentes e sucessivas. A primeira delas é a reciclagem do papel e a seguinte a reciclagem do composto de polietileno e alumínio. O papel reciclado pode ser utilizado por exemplo para a produção de papelão ondulado, caixas, papel para tubetes. O composto de polietileno e alumínio pode ser utilizado para a fabricação de peças plásticas, placas, telhas ou, através da sua completa separação via processo a plasma, para a produção de parafina e alumínio metálico.
A embalagem longa vida
A embalagem longa vida é uma embalagem asséptica para o envase de alimentos permitindo sua melhor conservação. Esta embalagem é composta de seis camadas de três materiais:
papel, responsável pela estrutura; polietilenode baixa densidade, responsável pela adesão e impermeabilidade entre as camadas; e alumínio, barreira contra luz e oxigênio. O papel representa em média 75%, em massa, o polietileno representa 20% e o alumínio, 5%.
de iniciativas de coleta seletiva estas embalagens pós-consumo são enfardadas e encaminhadas para uma indústria papeleira. Nesta industria as embalagens longa vida seguem para um equipamento industrial chamado hidrapulper, que se assemelha a um liquidificador de grande porte, onde são misturadas a água de processo e agitadas mecanicamente durante cerca de 30 minutos.
Taxa de Reciclagem
Segundo o
Cempre - Compromisso Empresarial para Reciclagem no Brasil em 2005 foram recicladas 23% de todas as embalagens longa vida.
Reciclagem de vidro
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Lixo separador de vidros verde, incolor e âmbar
A Reciclagem do vidro é o processo pelo qual o
vidro é basicamente derretido e refeito para sua reutilização. Dependendo da finalidade do seu uso, pode ser necessário separá-lo em cores diferentes. As três cores principais são:
Vidro incolor
Vidro verde
Vidro marrom/
âmbar
Os componentes de vidro decorrentes de
lixo municipal (lixo doméstico e lixo comercial) são geralmente: garrafas, artigos de vidro quebrados, lâmpada incandescente, potes de alimentos e outros tipos de materiais de vidro. A reciclagem de vidro implica em um gasto de energia consideravelmente menor do que a sua manufatura através de areia, calcário e carbonato de sódio. O vidro pronto para ser novamente derretido é chamado de cullet.
[editar] A Reutilização do vidro
A reutilização do vidro é preferível à sua reciclagem. Garrafas são extensamente reutilizadas em muitos países europeus e no Brasil. Na
Dinamarca, 98% das garrafas são reutilizadas e 98% destas retornam para os consumidores. Porém, estes hábitos são incentivados pelo governo. Em países como a Índia, o custo de fabricação das novas garrafas obriga a reciclagem ou a reutilização de garrafas velhas.

[editar] Reciclagem de vidro
O vidro é um material ideal para a
reciclagem e pode, dependendo das circunstâncias, ser infinitamente reciclado. O uso de vidro reciclado em novos recipientes e cerâmicas possibilita a conservação de materiais, a redução do consumo de energia (o que ajuda nações que têm que seguir as diretrizes do Protocolo de Quioto) e reduz o volume de lixo que é enviado para aterros sanitários. [1]
Reciclagem de aparelhos eletrônicos Metareciclagem
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A Metareciclagem é uma metodologia de captação e remanufatura de computadores e equipamentos de informática usados para serem reaproveitados em equipamentos que voltam a funcionar, jogos, robótica, multimídia ou obras de arte.
O termo começou a ser usado no
Brasil em 2002 em uma rede auto-organizada através da internet. Ao fim daquele ano, foi negociada uma parceria com a ONG Agente Cidadão, que ofereceu logística e um espaço para o armazenamento e triagem de computadores doados, que eram então consertados e distribuídos para a criação de laboratórios de informática em projetos sociais. [1]
Reciclagem de equipamentos Eletrônicos: Metareciclagem
Quer saber o que é MetaReciclagem? A versão resumida é essa:
A
MetaReciclagem é uma rede distribuída que atua desde 2002 no desenvolvimento de ações de apropriação de tecnologia, de maneira descentralizada e aberta. A rede começou em São Paulo em parceria com a ONG Agente Cidadão, como um projeto de captação e remanufatura de computadores usados que posteriormente eram distribuídos para projetos sociais de base. A MetaReciclagem sempre teve por base a desconstrução do hardware, o uso de software livre e de licenças abertas, a ação em rede e a busca por transformação social. Desde então, a MetaReciclagem teve a oportunidade de atrair centenas de colaboradores e influenciar a criação e a implementação de diversos projetos de grande alcance. Recebeu menções honrosas no Prix Ars Electronica 2006 (categoria Digital Communities) e Prêmio APC Betinho de Comunicação (2005), e foi listada como pré-selecionada no Prêmio APC Chris Nicol de Software Livre em 2007. A partir do intercâmbio com a plataforma Waag-Sarai (Holanda-Índia), a MetaReciclagem passou a definir-se não mais em função de um grupo que reciclava computadores, mas uma rede aberta que promovia a desconstrução e apropriação de tecnologias.

Técnicas que diminuem a erosão

-Curvas de Nível:
Quando a encosta é pouco inclinada, é comum plantar em curvas de nível. Ou seja, as fileiras de plantas seguem o relevo, o que diminui a erosão, pois elas funcionam como barreiras.
-Degraus:
Pçantações realizadas em encostas muito inclinadas. Nesse caso o relevo é alterado, para que a plantação fique em verdadeiros degraus.
-Manutenção da mata nativa:
O solo desprotegido está mais sujeito à erosão. Manter a mata nativa protege o sol0 e também a manter os nutrientes.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

CFCs

Os CFCs surgiram em 1928 e foram amplamente utilizados em refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado e aerossóis.
As primeiras pesquisas sobre o impacto do CFC na ca,ada de ozônio foram feitas por dois químicos ganhadores do Prênio Nobel de Química de 1995 Frank Rowland e Mario Molina.
Em 16 de setembro de 1986, 46 países assinaram um documento chamado "Protocolo de Montreal", no qual se comprometiam a parar de fabricar esse tipo de gás, apontado como o maior responsável pela destruição da camada de ozônio na estratosfera. Atualmente, a utilização dos CFCs já diminuiu mais de 80% nas indústrias.
Para comemorar o feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.

Fonte: Livro Positivo 4ºvolume- 5ª série- 6º Ano

Radiação Ultravioleta

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Ultravioleta
Ciclos por segundo: 750 THz a 300 PHz
Comprimento de onda: 400 nm a 1
nm
A radiação ultravioleta (UV) é a radiação eletromagnética ou os raios ultravioletas com um comprimento de onda menor que a da luz visível e maior que a dos raios X, de 380 nm a 1 nm. O nome significa mais alta que (além do) violeta (do latim ultra), pelo fato que o violeta é a cor visível com comprimento de onda mais curto e maior frequência.
A radiação UV pode ser subdividida em UV próximo (
comprimento de onda de 380 até 200 nm - mais próximo da luz visível), UV distante (de 200 até 10 nm) e UV extremo (de 1 a 31 nm).
No que se refere aos efeitos à
saúde humana e ao meio ambiente, classifica-se como UVA (400 – 320 nm, também chamada de "luz negra" ou onda longa), UVB (320–280 nm, também chamada de onda média) e UVC (280 - 100 nm, também chamada de UV curta ou "germicida"). A maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida pela atmosfera terrestre. A quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam a superfície da Terra são do tipo UV-A. A radiação UV-B é parcialmente absorvida pelo ozônio da atmosfera e sua parcela que chega à Terra é responsavel por danos à pele. Já a radiação UV-C é totalmente absorvida pelo oxigênio e o ozônio da atmosfera.
Interessante que as faixas de radiação não são exatas. Como exemplo podemos ver que o UVA começa em torno de 410nm e termina em 315 nm. O UVB começa 330 nm e termina em 270 aproximadamente. Os picos das faixas estão em suas médias.
Seu efeito bactericida faz com que seja utilizada em dispositivos com o objetivo de manter a
assepsia de certos estabelecimentos comerciais.
Outro uso é a aceleração da
polimerização de certos compostos.
Muitas substâncias ao serem expostas à radiação UV, estas se comportam de modo diferente de quando expostas à luz visível, tornando-se fluorescente. Este fenômeno se dá pela excitação dos elétrons nos átomos e moléculas dessa substância ao absorver a energia da luz invisível. E ao retornarem aos seus níveis normais(níveis de energia), o excesso de energia é reemetido sob a forma de luz visível.

Uma das soluções para a nossa cidade

Profissão: técnico em paisagismo
Reportagem de Ana Brito SPTV rede globo
Uma lei municipal faz aumentar ainda mais o número de vagas pra esse profissional que planeja áreas externas. Toda construção deve ter pelo menos 15% de área permeável, ou seja, precisa ter um jardim.
Neide tinha a missão de transformar o fundo do terreno em um jardim com espaço para as crianças andarem de bicicleta e subirem em árvores. “Você vem ao local a pedido do cliente e analisa tudo o que tem. Desde as pessoas que é o principal e o que você tem de elementos que influenciariam no paisagismo, como sombra, sol, vento”, explica Neide Braga, paisagista.
A estratégia da paisagista, explicada no projeto, foi cobrir a piscina e encontrar uma harmonia para o jardim.
A palmeira não combina com o pinheiro, mas as duas árvores vão ficar para a alegria dos passarinhos.
“Quando você chega em uma casa que já tem vegetação precisa pensar muito bem se tem a necessidade de tirar, se vai ter a necessidade de tirar. Quando você tira a planta as aves vão embora”, explica ela
Em São Paulo uma lei prevê que todo empreendimento tenha um percentual de área permeável, para que possa absorver a água da chuva, reduzindo o impacto de tanto concreto. Organizar estes espaços para que eles se tornem funcionais, bonitos e sempre respeitando a natureza é papel do paisagista.
A equipe de paisagismo trabalha para uma empresa especializada na venda de plantas e na execução de projetos para casas e condomínios.
“Que seja uma interferência consciente. Eu vou fazer de tudo para que ela fique, para que ela fique bonita”, diz o paisagista.
“O jardim tem que prosperar. Você tem que plantar, tem que ficar bonito, daqui a 10, 20 anos, ele tem que ir sozinho”, afirma Fernanda Fávero, paisagista.
A formação em paisagismo é nova no país, por isso os profissionais costumam vir de diversas áreas. Julio é arquiteto, Fernanda, bióloga, Ângela cuida do controle de pragas, cursou engenharia agronômica e o técnico em paisagismo.
“O curso técnico direciona como apresentar um projeto, que as vezes você não tem, por ser mais direcionado na faculdade para outras coisas, mas tem apresentação, como conversar com o cliente, isso tudo eles te ajudam bastante”, explica Ângela Rossi, paisagista.
Um instituto em São Paulo oferece cursos livres e o técnico com duração de dois anos.
“Você trabalhando com plantas, você consegue ter um equilíbrio neste sentido, de paz de espírito. Então eu procurei primeiro por isso, por também ser uma profissão que está em ascensão hoje no Brasil”, diz Ivan Oliveira, aluno do curso.
Fernando quer aprimorar o olhar. “Por exemplo uma roseira com uma palmeira não vai ficar boa, um sentido, a textura da planta, a cor”, diz Fernando Corrêa, aluno do curso.
“Eu me sinto tão bem quando eu planto a árvore e depois de um ano, dois anos, eu vejo ela crescer. Isso para mim é gratificante”, diz Elenildo Batista, aluno do curso.
Os alunos também aprendem a elaborar projetos no computador, fazer simulações com fotos e planejar até a manutenção.
“A gente tem idéia de que plantar é abrir a cova, plantar e acabou. Para mim a idéia era essa. Aqui não, a idéia é muito mais abrangente”, garante Liliane Lessa, aluna do curso.
“Como trabalhar o solo, como preparar a terra para o plantio, as espécies vegetais, os tipos de planta, tipo de enraizamento, a manutenção de um jardim, poda. Ele aprende todas as técnicas”, afirma Roselinde Hofmann, coordenadora do curso.
Um técnico em paisagismo contratado recebe a partir de R$900 por mês no inicio da carreira e depois de dois anos chega a R$2.000. Com mais experiência, cobra por projeto.
“Hoje a área está ficando bem valorizada porque a gente está ficando com uma aridez absurda na cidade, então está crescendo a procura então o mercado está bem legal, bem aberto”, garante Roselinde Hofmann, coordenadora do curso.
“A gente tem que procurar cursos, procurar se especializar e trazer para o cliente segurança, beleza e bem estar”, afirma Júlio Anjos, paisagista.
O curso de técnico em paisagismo dura dois anos e custa R$351 por mês. O aluno tem que ter concluído ou estar cursando o ensino médio.

Jovens aprendem a arrumar e montar computadores

Computadores ultrapassados podem não valer mais nada pra muita gente, mas estão sendo usados como matéria prima em um projeto de geração de emprego e de renda.
Os jovens aprendem a montar computadores usando máquinas antigas. Aprendem uma profissão e ganham um dinheiro extra. Porque quem se dedica, recebe uma ajuda de custo.
Há pouco tempo, o computador para Larissa e para Bruna era só uma caixa fechada, cheia de coisas muito complicadas.
Era a mesma coisa pra todos da sala. Os alunos são adolescentes que moram em áreas pobres de várias regiões da cidade.
As lições práticas de informática duram seis meses, com aulas de segunda a sexta. Quem não falta ainda recebe uma preciosa ajuda de custo de 200 reais.
“A bolsa que a gente ganha é mais para suprir a necessidade de condução, alimentação e todo o resto”, afirma Guilherme Henrique, estudante.
Com apenas dois meses de curso, eles já sabem montar um computador. “Estou ligando o computador aqui mesmo sem gabinete, sem nada. Estou ligando e testando”, diz Menias de Lima, estudante.
Todas as peças usadas pelos alunos foram doadas. Normalmente elas vão pro lixo, sem nenhuma cerimônia.
Até quem não entende nada de computador sabe que duas peças complicadinhas são o teclado e o mouse, elas estragam, soltam e a gente não pensa duas vezes, jogamos fora e compramos tudo de novo.
Mas quase todas as peças de um computador podem ser reaproveitadas ou recicladas. Além do mouse e do teclado, o gabinete e as peças internas também.
O computador, que fica com cara de novo, é vendido por menos da metade do preço ou doado.
“Este próprio material que eles estão manufaturando é revertido em dinheiro para eles mesmo”, afirma Domingos Pacheco, professor.
Larissa, Bruna, Wesley e Brenda foram apresentados a um universo que eles nem imaginavam que existia.
“É algo que eu tenho em mim que vai ser uma profissão muito boa, porque é algo que todo mundo está precisando, de técnicos”, acredita Guilherme.
“A gente tende a visar e atender 120 jovens por semestre, de 16 a 20 anos, das localidades próximas e da Grande São Paulo, oferecendo curso de manufatura de computadores junto com a inclusão digital e um nivelamento de Português e Matemática”, explica Robert Keidy, coordenador do projeto.
Podem participar do curso jovens que estejam cursando ou já terminaram o ensino médio e que tenham renda mensal de menos de R$225, por pessoa da família. O cadastramento é no CAT, o centro de apoio ao trabalhador da prefeitura da capital.
A "Fundação Para o Desenvolvimento de Tecnologia" aceita doações de computadores e peças.

Computadores ultrapassados podem não valer mais nada pra muita gente, mas estão sendo usados como matéria prima em um projeto de geração de emprego e de renda.
Os jovens aprendem a montar computadores usando máquinas antigas. Aprendem uma profissão e ganham um dinheiro extra. Porque quem se dedica, recebe uma ajuda de custo.
Podem participar do curso jovens que estejam cursando ou já terminaram o Ensino Médio e que tenham renda mensal de menos de R$225, por pessoa da família.
O cadastramento é no CAT, o centro de apoio ao trabalhador da prefeitura da capital.
A Fundação para o Desenvolvimento de Tecnologia aceita doações de computadores para ministrar o curso para os jovens.
Para mais informações, ligue 3222-6969.
Endereços dos CATs
- Zona Sul / InterlagosAvenida Interlagos, 6.122.
- Zona Leste / ItaqueraRua Gregório Ramalho, 12.
- Zona Oeste / LapaRua Catão, 312.
- Zona Norte / SantanaRua Voluntários da Pátria, 1553.
- Zona Sul / Santo AmaroRua Barão do Rio Branco, 864.
- Zona Central / LiberdadeRua Galvão Bueno, 782.
-Zona Central / Luz**Rua Prestes Maia, 913.
Horário de atendimento: das 7h00 às 16h00, de segunda a sexta-feira. ** CAT Luz funciona das 07h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira.

fonte: SPTV ( rede globo)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Água

Na composição da água entram dois gases: duas partes de hidrogênio (símbolo: H) e uma parte de oxigênio (símbolo: O). Sua fórmula química é H2O.
Três quartos da superfície da Terra são recobertos por água. Trata-se de quase 1,5 bilhão de km3 de água em todo o planeta, contando oceanos, rios, lagos, lençóis subterrâneos e geleiras. Parece inacreditável afirmar que o mundo está prestes a enfrentar uma crise de abastecimento de água. Mas é exatamente isso o que está para acontecer, pois apenas uma pequeníssima parte de toda a água do planeta Terra serve para abastecer a população.
Vinte e nove países já têm problemas com a falta d'água e o quadro tende a piorar. Uma projeção feita pelos cientistas indica que no ano de 2025, dois de três habitantes do planeta serão afetados de alguma forma pela escassez - vão passar sede ou estarão sujeitos a doenças como cólera e amebíase, provocadas pela má qualidade da água. É uma crise sem precedentes na história da humanidade. Em escala mundial, nunca houve problema semelhante.
Tanto que, até 30 anos atrás, quando os primeiros alertas foram feitos por um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), ninguém dava importância para a improvável ameaça.
A água e o corpo humano
Os primeiros seres vivos da Terra surgiram na água há cerca de 3,5 bilhões de anos. Sem ela, acreditam os cientistas, não existiria vida. A água forma a maior parte do volume de uma célula. No ser humano, ela representa cerca de 70% de seu peso. Uma pessoa de 65 kg, por exemplo, tem 45 kg de água em seu corpo. Daí sua importância no funcionamento dos organismos vivos. O transporte dos sais minerais e de outras substâncias, para dentro ou para fora da célula, é feito por soluções aquosas. Mesmo a regulagem da temperatura do corpo depende da água - é pelo suor que "expulsamos" parte do calor interno.
Dia Mundial da Água
A Organização das Nações Unidas instituiu, em 1992, o Dia Mundial da Água - 22 de março. O objetivo da data é refletir, discutir e buscar soluções para a poluição, desperdício e escassez de água no mundo todo. Mas há muitos outros desafios: saber usá-la de forma racional, conhecer os cuidados que devem ser tomados para garantir o consumo de uma água com qualidade e buscar condições para filtrá-la adequadamente, de modo a tirar dela o máximo proveito possível.
Os Direitos da Água
A ONU redigiu um documento intitulado Declaração Universal dos Direitos da Água. Logo abaixo, você vai ler os seus principais tópicos:
A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: é rara e dispendiosa e pode escassear em qualquer região do mundo.
A utilização da água implica respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza.
O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade e precaução.
A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo a nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável pela água da Terra.
A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Dela dependem a atmosfera, o clima, a vegetação e a agricultura.
O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
A gestão da água impõe um equilíbrio entre a sua proteção e as necessidades econômica, sanitária e social.
Ciclo da Água
A água, na natureza, está sempre mudando de estado físico. Sob a ação do calor do Sol, a água da superfície terrestre se evapora e se transforma em vapor d'água. Este vapor sobe para a atmosfera e vai se acumulando. Quando encontra camadas frias, se condensa, formando gotinhas de água que juntam-se a outras gotinhas e formam as nuvens.
As nuvens formadas, quando ficam muito pesadas por causa da quantidade de água nelas contida, voltam à superfície terrestre em forma de chuva. Uma parte da água das chuvas penetra no solo e forma lençóis de água subterrâneos. Outra parte corre para os rios, mares, lagos, oceanos etc. Com o calor do Sol, a água volta a evaporar.
Água potável e água tratada
A água é considerada potável quando pode ser consumida pelos seres humanos. Infelizmente, a maior parte da água dos continentes está contaminada e não pode ser ingerida diretamente. Limpar e tratar a água é um processo bastante caro e complexo, destinado a eliminar da água os agentes de contaminação que possam causar algum risco para a saúde, tornando-a potável. Em alguns países, as águas residuais, das indústrias ou das residências, são tratadas antes de serem escoadas para os rios e mares. Estas águas recebem o nome de depuradas e geralmente não são potáveis. A depuração da água pode ter apenas uma fase de eliminação das substâncias contaminadoras, caso retorne ao rio ou ao mar, ou pode ser seguida de uma fase de tratamento completa, caso se destine ao consumo humano.
Água Contaminada
Um dos principais problemas que surgiram neste século é a crescente contaminação da água, ou seja, este recurso vem sendo poluído de tal maneira que já não se pode consumi-lo em seu estado natural. As pessoas utilizam a água não apenas para beber, mas também para se desfazer de todo tipo de material e sujeira. As águas contaminadas com numerosas substâncias recebem o nome de águas residuais. Se as águas residuais forem para os rios e mares, as substâncias que elas transportam irão se acumulando e aumentam a contaminação geral das águas. Isto traz graves riscos para a sobrevivência dos organismos.
Existem vários elementos contaminadores da água. Alguns dos mais importantes e graves são:
Os contaminadores orgânicos: são biodegradáveis e provêm da agricultura (adubos, restos de seres vivos) e das atividades domésticas (papel, excrementos, sabões). Se acumulados em excesso produzem a eutrofização das águas.
Os contaminadores biológicos: são todos aqueles microrganismos capazes de provocar doenças, tais como a hepatite, o cólera e a gastroenterite. A água é contaminada pelos excrementos dos doentes e o contágio ocorre quando essa água é bebida.
Os contaminadores químicos: os mais perigosos são os resíduos tóxicos, como os pesticidas do tipo DDT (chamados organoclorados), porque eles tendem a se acumular no corpo dos seres vivos. São também perigosos os metais pesados (chumbo, mercúrio) utilizados em certos processos industriais, por se acumularem nos organismos.
Mar
Desde a Antiguidade, os mares são os receptores naturais de grandes quantidades de resíduos. O Mediterrâneo, o mar do Norte, o canal da Mancha e os mares do Japão são alguns dos mais contaminados do mundo. Os agentes contaminadores que trazem maior risco ao ecossistema marinho são:
Os acidentes com barcos petroleiros que provocam grandes desastres ecológicos, poluindo a água do mar.
O petróleo, como conseqüência dos acidentes, descuidos ou ações voluntárias.
Os produtos químicos procedentes do continente, que chegam ao mar por meio da chuva e dos rios ou das águas residuais.
O problema já começou
A falta d'água já afeta o Oriente Médio, China, Índia e o norte da África. Até o ano 2050, as previsões são sombrias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 50 países enfrentarão crise no abastecimento de água.
China - O suprimento de água está no limite. A demanda agroindustrial e a população de 1,2 bilhão de habitantes fazem com que milhões de chineses andem quilômetros por dia para conseguir água.
Índia - Com uma população de 1 bilhão de habitantes, o governo indiano enfrenta o dilema da água constatando oesgotamento hídrico de seu principal curso-d'água, o rio Ganges.
Oriente Médio - A região inclui países como Israel, Jordânia, Arábia Saudita e Kuwait. Estudos apontam que dentro de 40 anos só haverá água doce para consumo doméstico. Atividades agrícolas e industriais terão de fazer uso de esgoto tratado.
Norte da África - Nos próximos 30 anos, a quantidade de água disponível por pessoa estará reduzida em 80%. A região abrange países situados no deserto do Saara, como Argélia e Líbia.
Motivo para guerras
A humanidade poderá presenciar no terceiro milênio uma nova modalidade de guerra: a batalha pela água. Um relatório do Banco Mundial de 1995 já anunciava que as guerras do próximo século serão motivadas pela disputa de água, diferentemente dos conflitos do século XX, marcados por questões políticas ou pela disputa do petróleo. Uma prévia do que pode ocorrer num futuro próximo aconteceu em 1967, quando o controle da água desencadeou uma guerra no Oriente Médio.
Naquele ano, os árabes fizeram obras para desviar o curso do rio Jordão e de seus afluentes. Ele é considerado o principal rio da região, nasce ao sul do Líbano e banha Israel e Jordânia. Com a nova rota, Israel perderia boa parte de sua capacidade hídrica. O governo israelense ordenou o bombardeamento da obra, acirrando ainda mais a rivalidade com os países vizinhos.
Riqueza brasileira
Quando o assunto é recursos hídricos, o Brasil é um país privilegiado. O território brasileiro detém 20% de toda a água doce superficial da Terra. A maior parte desse volume, cerca de 80%, localiza-se na Amazônia.
É naquela região desabitada que está a maior bacia fluvial do mundo, a Amazônica, com 6 milhões de quilômetros quadrados, abrangendo, além do Brasil, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. A segunda maior bacia hidrográfica do mundo, a Platina, também está parcialmente em território brasileiro.
Mas a nossa riqueza hídrica não se restringe às áreas superficiais: o aqüífero Botucatu/Guarani, um dos maiores do mundo, cobre uma área subterrânea de quase 1,2 milhão de quilômetros quadrados, 70% dos quais localiza-se em território brasileiro. O restante do potencial hídrico distribui-se de forma desigual pelo país. Apesar de tanta riqueza, as maiores concentrações urbanas encontram-se distantes dos grandes rios, como o São Francisco, o Paraná e o Amazonas.
Assim, dispor de grandes reservas hídricas não garante o abastecimento de água para toda a população.
Seca no Nordeste
Este é um problema que tem solução. Desviar parte da água do rio São Francisco para a região semi-árida é uma idéia antiga. Na prática, seria construída uma rede de canais para abastecer açudes dos Estados atingidos pela falta d'água, como Pernambuco, Ceará e Paraíba. Especialistas calculam que um projeto desse seria capaz de levar água a 200 municípios e 6,8 milhões de brasileiros.
Como economizar água
Não demore muito tempo no chuveiro. Em média, um banho consome 70 litros de água em apenas 5 minutos, ou seja, 25.550 litros por ano.
Preste atenção ao consumo mensal da conta de água. Você poderá descobrir vazamentos que significam enorme desperdício de água. Faça um teste; feche todas as torneiras e os registros de casa e verifique se o hidrômetro - aparelho que mede o consumo de água - sofre alguma alteração. Se alterar, o vazamento está comprovado.
Você pode economizar 16.425 litros de água por ano ao escovar os dentes, basta molhar a escova e depois fechar a torneira. Volte a abri-la somente para enxaguar a boca e a escova.
Prefira lavar o carro com balde em lugar da mangueira. O esguicho aberto gasta aproximadamente 600 litros de água. Se você usar balde, o consumo cairá para 60 litros.
Cuidado: Nada de "varrer" quintais e calçadas com esguicho; use a vassoura!
Curiosidades
Cada brasileiro gasta 300 litros de água por dia. Apenas metade disso seria suficiente para suprir todas as necessidades. Além disso, grande parte dos reservatórios está contaminada, principalmente em regiões mais populosas.
Na maioria dos países, é no campo que ocorre o maior consumo de água: a agricultura intensiva consome mais de quinhentos litros por pessoa ao dia. De 1900 até os nossos dias, a superfície de cultivo irrigado triplicou. Os sistemas tradicionais de irrigação aproveitam apenas 40% da água que utilizam. O resto evapora ou se perde.

Então,por mais que você tenha ouvido isso:economize água.Isto é sério.

Poluição


A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições), que normalmente não estão no ambiente ou que nele existem em pequenas quantidades.
Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e fezes humanas.
O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas. O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido "
efeito-estufa". Fezes humanas que são jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas por microorganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.
Cidades sufocadas
O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes de que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão. Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.
O ar frio, mais denso, não sobe; por isso, não há circulação vertical e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso "manto" de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.
Poluição de água
O petróleo derramado nos mares prejudica a fotossíntese, por interferir na chegada de luz ao fitoplâncton. São assim afetadas as cadeias alimentares marinhas.
O acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, também interfere na transparência da água do mar, de rios e de lagoas e, portanto, compromete a realização da fotossíntese.
O despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus e bactérias. Esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar "matando" o ecossistema.
A água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do O2 na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio.
O despejo de substâncias não-biodegradáveis, como detergentes, não sofre ataque dos decompositores e permanecem muito tempo nos ecossistemas. Formam montanhas de espuma em rios poluídos.
Sais de chumbo, de níquel, de cádmio, de zinco ou de mercúrio despejados pelas indústrias propagam-se pelas cadeias alimentares aquáticas, intoxicando os organismos e, eventualmente, o homem.
Chuva ácida
A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.
Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.
O solo se empobrece e a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.

O que podemos fazer é uma atitude simples:colocar filtros nos escapamentos de carros e chaminés,pois ajudará muito!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Será que amudança repentina de temperatura é só culpa do ser humano?

Não,muitas pessoas acham que ao um vulcão entrar em erupção,formando a chuva de cinzas,éliberado muito CO2 que segura o calor!

Usinas nucleares


Uma Central NuclearPE ou Usina NuclearPB é uma instalação industrial empregada para produzir eletricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioativos que através de uma reação nuclear produzem calor. Este calor é empregado por um ciclo termodinâmico convencional para mover um alternador e produzir energia elétrica.
As centrais nucleares apresentam um ou mais
reatores, que são compartimentos impermeáveis à radiação, em cujo interior estão colocados barras ou outras configurações geométricas de minerais com algum elemento radioativo (em geral o urânio). No processo de decomposição radioativa, se estabelece uma reação em cadeia que é sustentada e moderada mediante o uso de elementos auxiliares, dependendo do tipo de tecnologia empregada,ou seja,em um compartimento fica o material radioativo(barra de urânio) que ferve a água formando o vapor d'água em alta pressão que faz girar a turbina,fazendo o gerador produzir energia.
As instalações nucleares são construções muito complexas devido as diversas tecnologias industriais empregadas, e devido ao elevado grau de segurança que é adotado. As reações nucleares, por suas características, são altamente perigosas. A perda do controle durante o processo pode elevar a temperatura a um valor que leve a fusão do reator, e/ou ocorrer vazamento de radiações nocivas para o exterior, comprometendo a saúde dos seres vivos.
Uma coisa muito preucupante são as barras de urânio que depois de um tempo não esquenta mais e precisa ser jogada fora.Depois de ser jogada fora ela produz radiação por milhões de anos,causando o câncer.O problema é que o governo quer construir 50 usinas nucleares no Brasil.Atualmente existem duas em Angras dos Reis e uma está em um declive.Isso para muitas pessoas é preucupante.
Deixe um comentário com a sua opinião sobre este assunto!

sábado, 27 de setembro de 2008

Recursos Naturais

Renovável: Produtos de origem animal e vegetal que podemos usar à vontade que nunca irão acabar, é só criar ou plantar outro no lugar.Ex: carne, couro, leite, ovos, madeira, lã, mel, verduras, legumes, frutas, cereais, etc...

Não Renovável:produtos de origem mineral,temos de usar como economia e reciclar porque um dia vão acabar e não dá para fazer outro.Ex:ferro,alumínio,ouro,prata,diamante,petróleo,mármore,granito,etc...
O mundo está passando por grande dificuldade, pois muitos objetos de segurança são feitos com minerais, e além disso segurança de lixo radioativo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Energia Solar uma das soluções


Energia solar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Distribuição diária média entre 1991-1993 da energia solar recebida pela Terra ao redor do Mundo. Os pontos em preto representam a área necessária para suprir toda a demanda de energia do planeta terra.
Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de
energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do Sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja diretamente para aquecimento de água ou ainda como energia elétrica ou mecânica.
No seu
movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1 410 W/m2 de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo reto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é refletido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível e luz ultravioleta.
As plantas utilizam diretamente essa energia no processo de
fotossíntese. Nós usamos essa energia quando queimamos lenha ou combustíveis minerais. Existem técnicas experimentais para criar combustível a partir da absorção da luz solar em uma reação química de modo similar à fotossíntese vegetal - mas sem a presença destes organismos.

Tipos de energia solar

Painel solar.
Os métodos de captura da energia solar classificam-se em directos ou indirectos:
Directo significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem. Exemplos:
A energia solar atinge uma
célula fotovoltaica criando eletricidade. (A conversão a partir de células fotovoltaicas é classificada como directa, apesar de que a energia elétrica gerada precisará de nova conversão - em energia luminosa ou mecânica, por exemplo - para se fazer útil.)
A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em
calor, que aquecerá uma quantidade de água, por exemplo - esse princípio é muito utilizado em aquecedores solares.
Indirecto significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja energia utilizável. Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de
luz do Sol.
Também se classificam em passivos e activos:
Sistemas passivos são geralmente directos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxo em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em
energia mecânica.
Sistemas activos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efectividade da coleta. Sistemas indirectos são quase sempre também ativos.

Vantagens e desvantagens da energia solar
Vantagens
A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.
As centrais necessitam de manutenção mínima.
Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
Em países tropicais, como o
Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.
Desvantagens
Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.
Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroelétrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja).

Energia solar no mundo
Em
2004 a capacidade instalada mundial de energia solar era de 2,6 GW, cerca de 18% da capacidade instalada de Itaipu. Os principais países produtores, curiosamente, estão situados em latitudes médias e altas. O maior produtor mundial era o Japão (com 1,13 GW instalados), seguido da Alemanha (com 794 MWp) e Estados Unidos (365 MW)[1].
Entrou em funcionamento em
27 de Março de 2007 a Central Solar Fotovoltaica de Serpa (CSFS), a maior unidade do género do Mundo. Fica situada na freguesia de Brinches, Alentejo, Portugal, numa das áreas de maior exposição solar da Europa. Tem capacidade instalada de 11 MW, suficiente para abastecer cerca de oito mil habitações.
Entretanto está projectada e já em fase de construção outra central com cerca de seis vezes a capacidade de produção desta, também no Alentejo, em
Amareleja, concelho de Moura.
Muito mais ambicioso é o projecto
australiano de uma central de 154 MW, capaz de satisfazer o consumo de 45 000 casas. Esta situar-se-á em Victoria e prevê-se que entre em funcionamento em 2013, com o primeiro estágio pronto em 2010. A redução de emissão de gases de estufa conseguida por esta fonte de energia limpa será de 400 000 toneladas por ano.

Evolução da energia solar fotovoltaica
A primeira geração
fotovoltaica consiste numa camada única e de grande superfície p-n díodo de junção, capaz de gerar energia eléctrica utilizável a partir de fontes de luz com os comprimentos de onda da luz solar. Estas células são normalmente feitas utilizando placas de silício. A primeira geração de células constituem a tecnologia dominante na sua produção comercial, representando mais de 86% do mercado.
A segunda geração de materiais fotovoltaicos está baseada no uso de películas finas de depósitos de semi-condutores. A vantagem de utilizar estas películas é a de reduzir a quantidade de materiais necessários para as produzir, bem como de custos. Actualmente (2006), existem diferentes tecnologias e materiais semicondutores em investigação ou em produção de massa, como o silício amorfo, silício poli-cristalino ou micro-cristalino, telurido de cádmio, copper indium selenide/sulfide. Tipicamente, as eficiências das células solares de películas são baixas quando comparadas com as de silício compacto, mas os custos de manufactura são também mais baixos, pelo que se pode atingir um preço mais reduzido por watt. Outra vantagem da reduzida massa é o menor suporte que é necessário quando se colocam os painéis nos telhados e permite arrumá-los e dispô-los em materiais flexíveis, como os têxteis.
A terceira geração fotovoltaica é muito diferente das duas anteriores, definida por utilizar semicondutores que dependam da junção p-n para separar partículas carregadas por fotogestão. Estes novos dispositivos incluem células fotoelectroquímicas e células de nanocristais.