sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O Protocolo de Kioto

O desenvolvimento industrial e urbano vem causando, em todo o mundo, um aumento crescente da emissão de poluentes na atmosfera. A presença dessas substâncias no ar e a deposição no solo, nos vegetais e nos diversos materiais são responsáveis por inúmeras doenças, pela redução da produção agrícola, pelos danos às florestas, pelo desgaste de construções e obras de arte, entre outros. De uma forma geral, isso origina desequilíbrio nos ecossistemas.
Há muito tempo, o ser humano reconhece a poluição como a principal causa de destruição ambiental. Porem, a poluição do ar gera um problema a mais, pois correntes de ar podem levar os poluentes por muitos quilômetros e não respeitam as fronteiras.
Se você perceber, a fumaça que sai de uma chaminé normalmente se inclina, porque o ar ao redor da chaminé está em movimento. Uma parte dessa poluição gerada pela chaminé pode pemanecer no ar durante uma semana ou mais, antes de se voltar para o solo (misturada com a chuva). É tempo suficiente para se espalhar por muitos lugares. Cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes são levados pelo ar, a cada ano, dos EUA para o Canadá. Da mesma forma, a poluição gerada por uma termelétrica no Rio grande do Sul pode provocar efeitos indesejados no Uruguai.
Pensando assim, a ONU propôs em 1997 um acordo internacional que estabelece metas de redução de gases poluentes para os países industrializados. Como esse acordo foi proposto na cidade de Kioto, no Japão ficou conhecido como o Protocolo de Kioto.
Países industrializados se comprometeral a reduzir, até 2012, as suas emissões de dióxido de carbono (gás carbônico) a níveis pelo menos 5% menores do que os que vigoravam em 1990. O protocolo só ajuda a reduzir o problema, porque, para evitar as piores consequências das mudanças climáticas, seria preciso uma redução de 60% das emissões.

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