quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Técnicas que diminuem a erosão

-Curvas de Nível:
Quando a encosta é pouco inclinada, é comum plantar em curvas de nível. Ou seja, as fileiras de plantas seguem o relevo, o que diminui a erosão, pois elas funcionam como barreiras.
-Degraus:
Pçantações realizadas em encostas muito inclinadas. Nesse caso o relevo é alterado, para que a plantação fique em verdadeiros degraus.
-Manutenção da mata nativa:
O solo desprotegido está mais sujeito à erosão. Manter a mata nativa protege o sol0 e também a manter os nutrientes.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

CFCs

Os CFCs surgiram em 1928 e foram amplamente utilizados em refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado e aerossóis.
As primeiras pesquisas sobre o impacto do CFC na ca,ada de ozônio foram feitas por dois químicos ganhadores do Prênio Nobel de Química de 1995 Frank Rowland e Mario Molina.
Em 16 de setembro de 1986, 46 países assinaram um documento chamado "Protocolo de Montreal", no qual se comprometiam a parar de fabricar esse tipo de gás, apontado como o maior responsável pela destruição da camada de ozônio na estratosfera. Atualmente, a utilização dos CFCs já diminuiu mais de 80% nas indústrias.
Para comemorar o feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.

Fonte: Livro Positivo 4ºvolume- 5ª série- 6º Ano

Radiação Ultravioleta

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Ultravioleta
Ciclos por segundo: 750 THz a 300 PHz
Comprimento de onda: 400 nm a 1
nm
A radiação ultravioleta (UV) é a radiação eletromagnética ou os raios ultravioletas com um comprimento de onda menor que a da luz visível e maior que a dos raios X, de 380 nm a 1 nm. O nome significa mais alta que (além do) violeta (do latim ultra), pelo fato que o violeta é a cor visível com comprimento de onda mais curto e maior frequência.
A radiação UV pode ser subdividida em UV próximo (
comprimento de onda de 380 até 200 nm - mais próximo da luz visível), UV distante (de 200 até 10 nm) e UV extremo (de 1 a 31 nm).
No que se refere aos efeitos à
saúde humana e ao meio ambiente, classifica-se como UVA (400 – 320 nm, também chamada de "luz negra" ou onda longa), UVB (320–280 nm, também chamada de onda média) e UVC (280 - 100 nm, também chamada de UV curta ou "germicida"). A maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida pela atmosfera terrestre. A quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam a superfície da Terra são do tipo UV-A. A radiação UV-B é parcialmente absorvida pelo ozônio da atmosfera e sua parcela que chega à Terra é responsavel por danos à pele. Já a radiação UV-C é totalmente absorvida pelo oxigênio e o ozônio da atmosfera.
Interessante que as faixas de radiação não são exatas. Como exemplo podemos ver que o UVA começa em torno de 410nm e termina em 315 nm. O UVB começa 330 nm e termina em 270 aproximadamente. Os picos das faixas estão em suas médias.
Seu efeito bactericida faz com que seja utilizada em dispositivos com o objetivo de manter a
assepsia de certos estabelecimentos comerciais.
Outro uso é a aceleração da
polimerização de certos compostos.
Muitas substâncias ao serem expostas à radiação UV, estas se comportam de modo diferente de quando expostas à luz visível, tornando-se fluorescente. Este fenômeno se dá pela excitação dos elétrons nos átomos e moléculas dessa substância ao absorver a energia da luz invisível. E ao retornarem aos seus níveis normais(níveis de energia), o excesso de energia é reemetido sob a forma de luz visível.

Uma das soluções para a nossa cidade

Profissão: técnico em paisagismo
Reportagem de Ana Brito SPTV rede globo
Uma lei municipal faz aumentar ainda mais o número de vagas pra esse profissional que planeja áreas externas. Toda construção deve ter pelo menos 15% de área permeável, ou seja, precisa ter um jardim.
Neide tinha a missão de transformar o fundo do terreno em um jardim com espaço para as crianças andarem de bicicleta e subirem em árvores. “Você vem ao local a pedido do cliente e analisa tudo o que tem. Desde as pessoas que é o principal e o que você tem de elementos que influenciariam no paisagismo, como sombra, sol, vento”, explica Neide Braga, paisagista.
A estratégia da paisagista, explicada no projeto, foi cobrir a piscina e encontrar uma harmonia para o jardim.
A palmeira não combina com o pinheiro, mas as duas árvores vão ficar para a alegria dos passarinhos.
“Quando você chega em uma casa que já tem vegetação precisa pensar muito bem se tem a necessidade de tirar, se vai ter a necessidade de tirar. Quando você tira a planta as aves vão embora”, explica ela
Em São Paulo uma lei prevê que todo empreendimento tenha um percentual de área permeável, para que possa absorver a água da chuva, reduzindo o impacto de tanto concreto. Organizar estes espaços para que eles se tornem funcionais, bonitos e sempre respeitando a natureza é papel do paisagista.
A equipe de paisagismo trabalha para uma empresa especializada na venda de plantas e na execução de projetos para casas e condomínios.
“Que seja uma interferência consciente. Eu vou fazer de tudo para que ela fique, para que ela fique bonita”, diz o paisagista.
“O jardim tem que prosperar. Você tem que plantar, tem que ficar bonito, daqui a 10, 20 anos, ele tem que ir sozinho”, afirma Fernanda Fávero, paisagista.
A formação em paisagismo é nova no país, por isso os profissionais costumam vir de diversas áreas. Julio é arquiteto, Fernanda, bióloga, Ângela cuida do controle de pragas, cursou engenharia agronômica e o técnico em paisagismo.
“O curso técnico direciona como apresentar um projeto, que as vezes você não tem, por ser mais direcionado na faculdade para outras coisas, mas tem apresentação, como conversar com o cliente, isso tudo eles te ajudam bastante”, explica Ângela Rossi, paisagista.
Um instituto em São Paulo oferece cursos livres e o técnico com duração de dois anos.
“Você trabalhando com plantas, você consegue ter um equilíbrio neste sentido, de paz de espírito. Então eu procurei primeiro por isso, por também ser uma profissão que está em ascensão hoje no Brasil”, diz Ivan Oliveira, aluno do curso.
Fernando quer aprimorar o olhar. “Por exemplo uma roseira com uma palmeira não vai ficar boa, um sentido, a textura da planta, a cor”, diz Fernando Corrêa, aluno do curso.
“Eu me sinto tão bem quando eu planto a árvore e depois de um ano, dois anos, eu vejo ela crescer. Isso para mim é gratificante”, diz Elenildo Batista, aluno do curso.
Os alunos também aprendem a elaborar projetos no computador, fazer simulações com fotos e planejar até a manutenção.
“A gente tem idéia de que plantar é abrir a cova, plantar e acabou. Para mim a idéia era essa. Aqui não, a idéia é muito mais abrangente”, garante Liliane Lessa, aluna do curso.
“Como trabalhar o solo, como preparar a terra para o plantio, as espécies vegetais, os tipos de planta, tipo de enraizamento, a manutenção de um jardim, poda. Ele aprende todas as técnicas”, afirma Roselinde Hofmann, coordenadora do curso.
Um técnico em paisagismo contratado recebe a partir de R$900 por mês no inicio da carreira e depois de dois anos chega a R$2.000. Com mais experiência, cobra por projeto.
“Hoje a área está ficando bem valorizada porque a gente está ficando com uma aridez absurda na cidade, então está crescendo a procura então o mercado está bem legal, bem aberto”, garante Roselinde Hofmann, coordenadora do curso.
“A gente tem que procurar cursos, procurar se especializar e trazer para o cliente segurança, beleza e bem estar”, afirma Júlio Anjos, paisagista.
O curso de técnico em paisagismo dura dois anos e custa R$351 por mês. O aluno tem que ter concluído ou estar cursando o ensino médio.

Jovens aprendem a arrumar e montar computadores

Computadores ultrapassados podem não valer mais nada pra muita gente, mas estão sendo usados como matéria prima em um projeto de geração de emprego e de renda.
Os jovens aprendem a montar computadores usando máquinas antigas. Aprendem uma profissão e ganham um dinheiro extra. Porque quem se dedica, recebe uma ajuda de custo.
Há pouco tempo, o computador para Larissa e para Bruna era só uma caixa fechada, cheia de coisas muito complicadas.
Era a mesma coisa pra todos da sala. Os alunos são adolescentes que moram em áreas pobres de várias regiões da cidade.
As lições práticas de informática duram seis meses, com aulas de segunda a sexta. Quem não falta ainda recebe uma preciosa ajuda de custo de 200 reais.
“A bolsa que a gente ganha é mais para suprir a necessidade de condução, alimentação e todo o resto”, afirma Guilherme Henrique, estudante.
Com apenas dois meses de curso, eles já sabem montar um computador. “Estou ligando o computador aqui mesmo sem gabinete, sem nada. Estou ligando e testando”, diz Menias de Lima, estudante.
Todas as peças usadas pelos alunos foram doadas. Normalmente elas vão pro lixo, sem nenhuma cerimônia.
Até quem não entende nada de computador sabe que duas peças complicadinhas são o teclado e o mouse, elas estragam, soltam e a gente não pensa duas vezes, jogamos fora e compramos tudo de novo.
Mas quase todas as peças de um computador podem ser reaproveitadas ou recicladas. Além do mouse e do teclado, o gabinete e as peças internas também.
O computador, que fica com cara de novo, é vendido por menos da metade do preço ou doado.
“Este próprio material que eles estão manufaturando é revertido em dinheiro para eles mesmo”, afirma Domingos Pacheco, professor.
Larissa, Bruna, Wesley e Brenda foram apresentados a um universo que eles nem imaginavam que existia.
“É algo que eu tenho em mim que vai ser uma profissão muito boa, porque é algo que todo mundo está precisando, de técnicos”, acredita Guilherme.
“A gente tende a visar e atender 120 jovens por semestre, de 16 a 20 anos, das localidades próximas e da Grande São Paulo, oferecendo curso de manufatura de computadores junto com a inclusão digital e um nivelamento de Português e Matemática”, explica Robert Keidy, coordenador do projeto.
Podem participar do curso jovens que estejam cursando ou já terminaram o ensino médio e que tenham renda mensal de menos de R$225, por pessoa da família. O cadastramento é no CAT, o centro de apoio ao trabalhador da prefeitura da capital.
A "Fundação Para o Desenvolvimento de Tecnologia" aceita doações de computadores e peças.

Computadores ultrapassados podem não valer mais nada pra muita gente, mas estão sendo usados como matéria prima em um projeto de geração de emprego e de renda.
Os jovens aprendem a montar computadores usando máquinas antigas. Aprendem uma profissão e ganham um dinheiro extra. Porque quem se dedica, recebe uma ajuda de custo.
Podem participar do curso jovens que estejam cursando ou já terminaram o Ensino Médio e que tenham renda mensal de menos de R$225, por pessoa da família.
O cadastramento é no CAT, o centro de apoio ao trabalhador da prefeitura da capital.
A Fundação para o Desenvolvimento de Tecnologia aceita doações de computadores para ministrar o curso para os jovens.
Para mais informações, ligue 3222-6969.
Endereços dos CATs
- Zona Sul / InterlagosAvenida Interlagos, 6.122.
- Zona Leste / ItaqueraRua Gregório Ramalho, 12.
- Zona Oeste / LapaRua Catão, 312.
- Zona Norte / SantanaRua Voluntários da Pátria, 1553.
- Zona Sul / Santo AmaroRua Barão do Rio Branco, 864.
- Zona Central / LiberdadeRua Galvão Bueno, 782.
-Zona Central / Luz**Rua Prestes Maia, 913.
Horário de atendimento: das 7h00 às 16h00, de segunda a sexta-feira. ** CAT Luz funciona das 07h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira.

fonte: SPTV ( rede globo)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Água

Na composição da água entram dois gases: duas partes de hidrogênio (símbolo: H) e uma parte de oxigênio (símbolo: O). Sua fórmula química é H2O.
Três quartos da superfície da Terra são recobertos por água. Trata-se de quase 1,5 bilhão de km3 de água em todo o planeta, contando oceanos, rios, lagos, lençóis subterrâneos e geleiras. Parece inacreditável afirmar que o mundo está prestes a enfrentar uma crise de abastecimento de água. Mas é exatamente isso o que está para acontecer, pois apenas uma pequeníssima parte de toda a água do planeta Terra serve para abastecer a população.
Vinte e nove países já têm problemas com a falta d'água e o quadro tende a piorar. Uma projeção feita pelos cientistas indica que no ano de 2025, dois de três habitantes do planeta serão afetados de alguma forma pela escassez - vão passar sede ou estarão sujeitos a doenças como cólera e amebíase, provocadas pela má qualidade da água. É uma crise sem precedentes na história da humanidade. Em escala mundial, nunca houve problema semelhante.
Tanto que, até 30 anos atrás, quando os primeiros alertas foram feitos por um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), ninguém dava importância para a improvável ameaça.
A água e o corpo humano
Os primeiros seres vivos da Terra surgiram na água há cerca de 3,5 bilhões de anos. Sem ela, acreditam os cientistas, não existiria vida. A água forma a maior parte do volume de uma célula. No ser humano, ela representa cerca de 70% de seu peso. Uma pessoa de 65 kg, por exemplo, tem 45 kg de água em seu corpo. Daí sua importância no funcionamento dos organismos vivos. O transporte dos sais minerais e de outras substâncias, para dentro ou para fora da célula, é feito por soluções aquosas. Mesmo a regulagem da temperatura do corpo depende da água - é pelo suor que "expulsamos" parte do calor interno.
Dia Mundial da Água
A Organização das Nações Unidas instituiu, em 1992, o Dia Mundial da Água - 22 de março. O objetivo da data é refletir, discutir e buscar soluções para a poluição, desperdício e escassez de água no mundo todo. Mas há muitos outros desafios: saber usá-la de forma racional, conhecer os cuidados que devem ser tomados para garantir o consumo de uma água com qualidade e buscar condições para filtrá-la adequadamente, de modo a tirar dela o máximo proveito possível.
Os Direitos da Água
A ONU redigiu um documento intitulado Declaração Universal dos Direitos da Água. Logo abaixo, você vai ler os seus principais tópicos:
A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: é rara e dispendiosa e pode escassear em qualquer região do mundo.
A utilização da água implica respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza.
O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade e precaução.
A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo a nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável pela água da Terra.
A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Dela dependem a atmosfera, o clima, a vegetação e a agricultura.
O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
A gestão da água impõe um equilíbrio entre a sua proteção e as necessidades econômica, sanitária e social.
Ciclo da Água
A água, na natureza, está sempre mudando de estado físico. Sob a ação do calor do Sol, a água da superfície terrestre se evapora e se transforma em vapor d'água. Este vapor sobe para a atmosfera e vai se acumulando. Quando encontra camadas frias, se condensa, formando gotinhas de água que juntam-se a outras gotinhas e formam as nuvens.
As nuvens formadas, quando ficam muito pesadas por causa da quantidade de água nelas contida, voltam à superfície terrestre em forma de chuva. Uma parte da água das chuvas penetra no solo e forma lençóis de água subterrâneos. Outra parte corre para os rios, mares, lagos, oceanos etc. Com o calor do Sol, a água volta a evaporar.
Água potável e água tratada
A água é considerada potável quando pode ser consumida pelos seres humanos. Infelizmente, a maior parte da água dos continentes está contaminada e não pode ser ingerida diretamente. Limpar e tratar a água é um processo bastante caro e complexo, destinado a eliminar da água os agentes de contaminação que possam causar algum risco para a saúde, tornando-a potável. Em alguns países, as águas residuais, das indústrias ou das residências, são tratadas antes de serem escoadas para os rios e mares. Estas águas recebem o nome de depuradas e geralmente não são potáveis. A depuração da água pode ter apenas uma fase de eliminação das substâncias contaminadoras, caso retorne ao rio ou ao mar, ou pode ser seguida de uma fase de tratamento completa, caso se destine ao consumo humano.
Água Contaminada
Um dos principais problemas que surgiram neste século é a crescente contaminação da água, ou seja, este recurso vem sendo poluído de tal maneira que já não se pode consumi-lo em seu estado natural. As pessoas utilizam a água não apenas para beber, mas também para se desfazer de todo tipo de material e sujeira. As águas contaminadas com numerosas substâncias recebem o nome de águas residuais. Se as águas residuais forem para os rios e mares, as substâncias que elas transportam irão se acumulando e aumentam a contaminação geral das águas. Isto traz graves riscos para a sobrevivência dos organismos.
Existem vários elementos contaminadores da água. Alguns dos mais importantes e graves são:
Os contaminadores orgânicos: são biodegradáveis e provêm da agricultura (adubos, restos de seres vivos) e das atividades domésticas (papel, excrementos, sabões). Se acumulados em excesso produzem a eutrofização das águas.
Os contaminadores biológicos: são todos aqueles microrganismos capazes de provocar doenças, tais como a hepatite, o cólera e a gastroenterite. A água é contaminada pelos excrementos dos doentes e o contágio ocorre quando essa água é bebida.
Os contaminadores químicos: os mais perigosos são os resíduos tóxicos, como os pesticidas do tipo DDT (chamados organoclorados), porque eles tendem a se acumular no corpo dos seres vivos. São também perigosos os metais pesados (chumbo, mercúrio) utilizados em certos processos industriais, por se acumularem nos organismos.
Mar
Desde a Antiguidade, os mares são os receptores naturais de grandes quantidades de resíduos. O Mediterrâneo, o mar do Norte, o canal da Mancha e os mares do Japão são alguns dos mais contaminados do mundo. Os agentes contaminadores que trazem maior risco ao ecossistema marinho são:
Os acidentes com barcos petroleiros que provocam grandes desastres ecológicos, poluindo a água do mar.
O petróleo, como conseqüência dos acidentes, descuidos ou ações voluntárias.
Os produtos químicos procedentes do continente, que chegam ao mar por meio da chuva e dos rios ou das águas residuais.
O problema já começou
A falta d'água já afeta o Oriente Médio, China, Índia e o norte da África. Até o ano 2050, as previsões são sombrias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 50 países enfrentarão crise no abastecimento de água.
China - O suprimento de água está no limite. A demanda agroindustrial e a população de 1,2 bilhão de habitantes fazem com que milhões de chineses andem quilômetros por dia para conseguir água.
Índia - Com uma população de 1 bilhão de habitantes, o governo indiano enfrenta o dilema da água constatando oesgotamento hídrico de seu principal curso-d'água, o rio Ganges.
Oriente Médio - A região inclui países como Israel, Jordânia, Arábia Saudita e Kuwait. Estudos apontam que dentro de 40 anos só haverá água doce para consumo doméstico. Atividades agrícolas e industriais terão de fazer uso de esgoto tratado.
Norte da África - Nos próximos 30 anos, a quantidade de água disponível por pessoa estará reduzida em 80%. A região abrange países situados no deserto do Saara, como Argélia e Líbia.
Motivo para guerras
A humanidade poderá presenciar no terceiro milênio uma nova modalidade de guerra: a batalha pela água. Um relatório do Banco Mundial de 1995 já anunciava que as guerras do próximo século serão motivadas pela disputa de água, diferentemente dos conflitos do século XX, marcados por questões políticas ou pela disputa do petróleo. Uma prévia do que pode ocorrer num futuro próximo aconteceu em 1967, quando o controle da água desencadeou uma guerra no Oriente Médio.
Naquele ano, os árabes fizeram obras para desviar o curso do rio Jordão e de seus afluentes. Ele é considerado o principal rio da região, nasce ao sul do Líbano e banha Israel e Jordânia. Com a nova rota, Israel perderia boa parte de sua capacidade hídrica. O governo israelense ordenou o bombardeamento da obra, acirrando ainda mais a rivalidade com os países vizinhos.
Riqueza brasileira
Quando o assunto é recursos hídricos, o Brasil é um país privilegiado. O território brasileiro detém 20% de toda a água doce superficial da Terra. A maior parte desse volume, cerca de 80%, localiza-se na Amazônia.
É naquela região desabitada que está a maior bacia fluvial do mundo, a Amazônica, com 6 milhões de quilômetros quadrados, abrangendo, além do Brasil, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. A segunda maior bacia hidrográfica do mundo, a Platina, também está parcialmente em território brasileiro.
Mas a nossa riqueza hídrica não se restringe às áreas superficiais: o aqüífero Botucatu/Guarani, um dos maiores do mundo, cobre uma área subterrânea de quase 1,2 milhão de quilômetros quadrados, 70% dos quais localiza-se em território brasileiro. O restante do potencial hídrico distribui-se de forma desigual pelo país. Apesar de tanta riqueza, as maiores concentrações urbanas encontram-se distantes dos grandes rios, como o São Francisco, o Paraná e o Amazonas.
Assim, dispor de grandes reservas hídricas não garante o abastecimento de água para toda a população.
Seca no Nordeste
Este é um problema que tem solução. Desviar parte da água do rio São Francisco para a região semi-árida é uma idéia antiga. Na prática, seria construída uma rede de canais para abastecer açudes dos Estados atingidos pela falta d'água, como Pernambuco, Ceará e Paraíba. Especialistas calculam que um projeto desse seria capaz de levar água a 200 municípios e 6,8 milhões de brasileiros.
Como economizar água
Não demore muito tempo no chuveiro. Em média, um banho consome 70 litros de água em apenas 5 minutos, ou seja, 25.550 litros por ano.
Preste atenção ao consumo mensal da conta de água. Você poderá descobrir vazamentos que significam enorme desperdício de água. Faça um teste; feche todas as torneiras e os registros de casa e verifique se o hidrômetro - aparelho que mede o consumo de água - sofre alguma alteração. Se alterar, o vazamento está comprovado.
Você pode economizar 16.425 litros de água por ano ao escovar os dentes, basta molhar a escova e depois fechar a torneira. Volte a abri-la somente para enxaguar a boca e a escova.
Prefira lavar o carro com balde em lugar da mangueira. O esguicho aberto gasta aproximadamente 600 litros de água. Se você usar balde, o consumo cairá para 60 litros.
Cuidado: Nada de "varrer" quintais e calçadas com esguicho; use a vassoura!
Curiosidades
Cada brasileiro gasta 300 litros de água por dia. Apenas metade disso seria suficiente para suprir todas as necessidades. Além disso, grande parte dos reservatórios está contaminada, principalmente em regiões mais populosas.
Na maioria dos países, é no campo que ocorre o maior consumo de água: a agricultura intensiva consome mais de quinhentos litros por pessoa ao dia. De 1900 até os nossos dias, a superfície de cultivo irrigado triplicou. Os sistemas tradicionais de irrigação aproveitam apenas 40% da água que utilizam. O resto evapora ou se perde.

Então,por mais que você tenha ouvido isso:economize água.Isto é sério.

Poluição


A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições), que normalmente não estão no ambiente ou que nele existem em pequenas quantidades.
Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e fezes humanas.
O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas. O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido "
efeito-estufa". Fezes humanas que são jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas por microorganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.
Cidades sufocadas
O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes de que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão. Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.
O ar frio, mais denso, não sobe; por isso, não há circulação vertical e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso "manto" de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.
Poluição de água
O petróleo derramado nos mares prejudica a fotossíntese, por interferir na chegada de luz ao fitoplâncton. São assim afetadas as cadeias alimentares marinhas.
O acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, também interfere na transparência da água do mar, de rios e de lagoas e, portanto, compromete a realização da fotossíntese.
O despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus e bactérias. Esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar "matando" o ecossistema.
A água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do O2 na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio.
O despejo de substâncias não-biodegradáveis, como detergentes, não sofre ataque dos decompositores e permanecem muito tempo nos ecossistemas. Formam montanhas de espuma em rios poluídos.
Sais de chumbo, de níquel, de cádmio, de zinco ou de mercúrio despejados pelas indústrias propagam-se pelas cadeias alimentares aquáticas, intoxicando os organismos e, eventualmente, o homem.
Chuva ácida
A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.
Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.
O solo se empobrece e a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.

O que podemos fazer é uma atitude simples:colocar filtros nos escapamentos de carros e chaminés,pois ajudará muito!